Tuesday, September 22, 2015

como pôr fim aos arrastões no Rio de Janeiro

em alguns países, como na Nova Zelândia, a participação de civis no combate ao crime é comum. são as “Community Patrols” – patrulhas comunitárias. ao contrário de justiceiros desvairados, elas atuam com o objetivo de auxiliar a polícia no combate ao crime. há diversas maneiras da sociedade civil agir contra os arrastões sem partir para a ignorância: fazer filmagens que identifiquem os infratores e convencer as vítimas a registrar ocorrência; estabelecer um canal direto de comunicação com a PM; observar os ônibus e chamar a PM em casos suspeitos. no pior dos cenários, caso seja preciso intervir fisicamente e um delinquente seja pego, a solução seria somente imobilizá-lo até a chegada da polícia.
além disso, é preciso investir pesado em cultura e em lazer nas áreas de origem dos jovens que cometem os arrastões. o que leva um jovem a cruzar a cidade de ônibus, numa longa viagem, para tocar o terror na Zona Sul? na minha opinião é, entre outros, a total falta do que fazer. praticamente todo domingo, há grandes eventos em Copacabana, que atraem, além dos frequentadores habituais, ainda mais pessoas à orla. por que não fazer esses eventos na Zona Norte? por que não promover shows musicais gratuitos no Engenhão nos finas de semana? Estado e Prefeitura deveriam investir em quadras esportivas nas regiões carentes, com espaços para churrasqueiras e com direito a chuveirões para espantar o calor.
há soluções pacificas possíveis para pôr fim à onda de arrastões, mas é preciso se mobilizar. sinto que muita coisa básica foi deixada de lado para que se realizasse primeiro a Copa do Mundo e depois o Projeto Olímpico. agora, é preciso recuperar o tempo perdido, com urgência.

Thursday, September 17, 2015

a arte e o artista

até pouco tempo, o artista era o meio para se criar uma obra de arte. hoje, cada vez mais, é a obra de arte que serve de meio para se criar um artista