eu gostaria de criar alguns países novos.
num deles, colocaria o Lula como presidente e Genuínios,
Dirceus e Delúbios como ministros. nesse país, poderiam morar todos aqueles que
ainda confiam nos caciques do PT e acham que tudo é mentira da oposição. seria
uma país do estado total, com nenhuma empresa privada. haveria bolsas de tudo
para todos, intercâmbios culturais com Cuba e um bloco econômico formado com os
vizinhos Venezuela e Bolívia. o dinheiro sem fim viria não se sabe donde. investigar
políticos por corrupção seria proibido.
no outro país, Cunha seria presidente e a bancada BBB (bala,
boi, bíblia) lhe auxiliaria. seria um país para todos aqueles que são contra a
liberdade excessiva das mulheres e os direitos civis dos homossexuais. nas
escolas, o ensinamento seguiria o conhecimento da bíblia. o porte de armas
seria liberado, e qualquer desavença se resolveria pessoalmente. não haveria
florestas, toda terra seria destinada à agropecuária, e os transgênicos
reinariam absolutos. políticos teriam direito a gratificações sobre a
rentabilidade de estatais, depositadas em contas na Suíça.
no terceiro país, Jean Wyllys seria o presidente e Gregório
Duvivier o pai da constituição. seria o país da liberdade dos oprimidos. policiais ficariam
presos e os ladrões policiariam as ruas, para compensar o fato de que são
vítimas duma sociedade hierárquica desigual com pressupostos humanitários
invertidos pela ganância do capital inescrupuloso. a maioridade penal passaria
dos 18 para os 81 anos. a profissão de babá seria extinta por decreto.
no quarto país, voltaríamos à ditadura. seria a pátria alegre
daqueles que tanto pedem o retorno dos militares. pronto, uma ditadura só para chamar
de sua. bandido bom seria bandido morto, e, talvez, o desenho do Bob Esponja fosse
banido da televisão, pois o personagem do Lula Molusco poderia ser um risco à
soberania nacional. nas escolas, nada de alunos desobedientes, solitária neles.
baderna, nunca mais. o termo maioridade penal inexistira. um recém-nascido poderia
ser responsabilizado por seus atos.
é claro, não me esqueci, haveria ainda o país governado por
Aécio. seria o paraíso das empresas privadas, tudo padrão Fifa, a prova viva de
que empresas privadas são de transparência exemplar. bicicletas seriam banidas
das ruas, e os carros recuperariam os espaços que as ciclovias usurparam. um
pool de cervejarias administraria escolas, universidades e empresas
de jornalismo. ao contrário do país governado por Lula, investigar políticos
seria sim permitido, desde que da oposição, é claro.
por fim, haveria um último país para todos aqueles que não
se enquadrassem nos outros. seria o país das sobras. um país em que ninguém
acreditasse que esse ou aquele discurso radical faz a mínima diferença. um país
em que as pessoas se dessem conta de que a educação, a honestidade e o respeito
ao próximo são os únicos pilares necessários a uma grande nação. acredito que esse
último país já exista há muito tempo: é a nossa imensa pátria dos desenganados.
No comments:
Post a Comment