e de repente surge uma porta. vaga-se por semanas, meses, anos,
sem encontrar saída, então, de forma aparentemente inexplicável, surge uma passagem.
espia-se pela fechadura, e o novo arranca as entranhas da zona de conforto. o impulso
é trancar a porta e apegar-se ao antigo, que, até então, não trazia atrativo
algum, mas o antigo se dissolve e deixa somente duas opções: atravessar a porta
e viver o novo ou permanecer e dissolver-se também.
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