Wednesday, December 16, 2009
Tem um louco solta na Amazônia
Início de Janeiro, meu primeiro romance chegará às livrarias. Outros detalhes no site da Editora: http://www.colorfotos.com.br/louco-amazonia.htm
Friday, December 11, 2009
+ queimada no Pantanal
Queimada no Pantanal
Wednesday, December 02, 2009
Fotografia em PB
A fotografia em PB (preto e branco) nunca mais será a mesma. À primeira impressão, evoluiu. É impressionante o que os softwares de manipulação de imagem conseguem fazer na área do PB. O fotógrafo converte a imagem para tons de cinza, porém deixa a matriz colorida por baixo da imagem. Assim, ele consegue manipular cada tonalidade de cinza a partir da cor original. Ou seja: uma árvore verde com uma ave vermelha e o céu azul tem nove combinações básicas possíveis: árvore preta, ave cinza, céu branco – árvore preta, ave branca, céu cinza – árvore branca, ave preta, céu cinza ... e assim por diante. O Photoshop CS4 dá a possibilidade de manipular seis cores em separado: magenta, azul, cyan, verde, amarelo e vermelho. Temos, por tanto, 729 opções básicas de combinações PB, mais uma infinidade de opções de meio-termo. Antes, o fotógrafo tinha a opção de usar um único filtro de cor na captação da imagem, somado a mais alguns recursos na revelação e ampliação. Hoje, é como se o fotógrafo pudesse usar 6 filtros de cor ao mesmo tempo. Sem contar que é possível aplicar esses filtros em separado sobre diversas áreas de uma mesma imagem. E, finalmente, pode-se aplicar qualquer granulação na imagem, quando, antigamente, era uma escolha que precisava ser feita antes de tirar a foto, na hora de escolher o filme. Tudo junto é um ato de covardia, comparado à fotografia tradicional.
O resultado imediato será uma enxurrada de imagens em PB deslumbrantes. Amadores poderão fazer imagens que parecerão fotos da época em que Sebastião Salgado ainda usava filme (sim, o Sebastião Salgado percebeu essa facilidade e mudou para o digital – com toda razão, ou não?). A longo prazo, porém, a situação se complicará. Hoje, o nosso olha está acostumado a admirar imagens em PB que primam pela composição dos cinzas, pois, tradicionalmente, um dos grandes méritos ali está. Quando o nosso olho for bombardeado com milhares de fotografias em PB, todos os dias, que primem pela composição dos cinzas, o olhar crítico começará a dar maior importância a imagem em si. Será uma revolução na fotografia: a facilidade técnica exigirá, a longo prazo, imagens de grande conteúdo. E curiosamente essa revolução nada mais significa que um retorno às origens. O fascínio pela composição de cinzas na imagem é algo recente. Na origem da fotografia, quando o olhar ainda não estava preparado para reconhecer os tons de cinza, tudo o que valia era o conteúdo.
É curioso: evoluímos para chegar à partida. E tal constatação se aplica a toda arte contemporânea, que artistas e os críticos de arte me perdoem. A arte contemporânea nada mais é que um caminho de retorno. É um momento de entender que o conteúdo é infinitamente maior que a obra e os materiais empregados. Refiro-me a mensagem de verdade, a essência da arte, não às falácias de ultimamente. Refiro-me as inspirações verdadeiras, não ao desejo freudiano de reconhecimento. Refiro-me a genialidade, que parece ter se perdido em algum lugar do passado, talvez nos modernos, talvez até antes, talvez de forma progressiva desde Vinci.
Saturday, November 21, 2009
Friday, November 20, 2009
Wednesday, October 14, 2009
Wednesday, October 07, 2009
Sunday, September 13, 2009
Saturday, September 12, 2009
Friday, September 11, 2009
Thursday, September 03, 2009
Wednesday, September 02, 2009
o garoto
o garoto dorme na rua, dorme não, estirado. viciado em crack, viciado em carência, só, sozinho, como nós, todos, cada um, todos sós. tropeçamos no garoto, xingamentos, ódio. ninguém percebe, o garoto, viciado, somos nós.
Tuesday, September 01, 2009
Experimentando
Monday, August 31, 2009
Friday, August 28, 2009
Solidão
A corrida das Havaianas
Água
Estudos Modernos
Thursday, June 18, 2009
Corpo Imagem
Tuesday, May 26, 2009
um segundo
Quando acredito finalmente entender, tudo se confunde. O que resta é a saudade do que poderia ser, a estranheza de alguém deixando de viver a simplicidade de um momento, como observar as nuvens, navegar na internet ou sonhar com as possibilidades do amanhã. Ainda reluto em aceitar os fatos, como uma criança inconformada com a chuva no feriado.
Paz para todos, lá e cá, é só que resta pedir.
Thursday, May 21, 2009
Friday, May 15, 2009
Dali e o significado da arte
Wednesday, April 08, 2009
Gavião no Pantanal
Monday, March 23, 2009
Campo de Batalha
Thursday, February 05, 2009
futebol na praia
Wednesday, February 04, 2009
A verdade na fotografia
Hoje vou fugir um pouco da fotografia, mas no final retorno. Viajo a meus 20 e poucos anos, quando li um dos livros mais antigos da humanidade, o I CHING. Uma frase em especial fixou-se na minha memória: “A verdade traz nenhum arrependimento.” Sempre achei a frase divina, mas nunca a compreendi. O tempo correu e a frase correu junto, retornando esporadicamente à memória. Passaram-se dez anos e finalmente decifrei o óbvio: aquele que é verdadeiro, não se arrepende. Ser verdadeiro, no mundo de hoje, nem sempre é tarefa fácil, pois as máscaras sociais nos afastam da verdade. Muitas vezes acreditamos ser verdadeiros, mas não somos. Dois exemplos rápidos. Exemplo 1) Um casal vai à praia, onde combinaram encontrar-se com outro casal. A mulher esquece o protetor solar, mas só se dá conta do descuido quando já estão no meio do caminho. Ela pede ao marido para retornar à casa, mas ele argumenta que não, pois chegariam atrasados ao encontro. Após uma breve discussão ela aceita ir a praia sem o protetor solar, pois não “pega bem” (= máscara social) deixar o outro casal esperando. Conclusão: no final do dia a mulher esta toda vermelha, a pele ardendo. Além da dor, ela fica se queixando a Deus e o mundo, que não deveria ter aceito os argumentos do marido, "o casal de amigos que esperasse, afinal, a saúde vem em primeiro lugar". Exemplo 2) Um homem metido a machão vai à praia em um dia ensolarado também acompanhado da mulher. Ela tenta convencê-lo a passar protetor solar, mas ele se recusa, acreditando isso ser frescura. À noite, ele está todo ardendo, a pele vermelha, devido a falta de protetor solar. Mas não se arrepende. Da mesma forma que, segunda a verdade dele, usar protetor solar é “coisa de fresco”, ele acredita que homem de verdade agüenta as queimaduras do sol. E a falta de arrependimento traz ausência de raiva, com outras palavras, o homem está feliz, mesmo queimado.
Retorno à fotografia. Você que é um fotógrafo apaixonado, siga sempre a sua verdade. Não se desvie do seu trabalho por razão alguma nesse mundo. Assim, independente onde você chegar na profissão (ou no caminho de amador), você estará realizado. No ato criativo a verdade é única semente saudável. Na fotografia em particular, a sua verdade é a única luz que deve passar por sua lente.
Saturday, January 03, 2009
Mar de gente
Um registro interessante da multidão vestida de branco, deixando a praia de Copacabana após a queima de fogos. Usei uma máquina digital com asa baixa, e exposição de 6 segundos, a máquina montada no tripé. Uma dica: ao fazer exposições longas sempre utilize o disparador automático, pois na hora de apertar o botão, a máquina, mesmo no tripé, dá uma tremida que prejudica a foto.
Friday, January 02, 2009
Deserto de Sal
Os desertos de sal estão, aparentemente, entre os locais mais inóspitos do mundo. Mesmo assim encontrei algumas formas de vida nos desertos. Pequenos crustáceos, aves e até raposas. A água avermelhada faz lembrar o sangue, o sal a inocência. A foto brinca com o simbolismo do "deixar a inocência" para "ir ao encontro da vida". O sofrimento foi qualificado pela humanidade como negativo - mas não seria ele parte fundamental da vida?